quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"ESTAMOS PREPARADOS!"


Na véspera da estreia no Mundial da Tailândia, frente à Líbia, Jorge Braz é um homem confiante numa vitória do conjunto luso. Em entrevista ao fpf.pt, Braz afirma que, para vencer a Líbia, “temos que exibir a nossa qualidade e a nossa identidade. Se conseguirmos isso, metade do caminho ficará feito. Temos que nos preocupar essencialmente connosco, com as nossas competências individuais e colectivas, com os momentos em que devemos exibi-las e como vamos gerir esses momentos. No fundo, é pôr em prática tudo aquilo que trabalhámos ao longo deste processo de preparação”.
O Seleccionador Nacional diz que a equipa “está preparada. Fizemos o trabalho que tínhamos a fazer, reactivámos o “chip” e a nossa identidade. Mais que uma Selecção, está uma equipa constituída. E se somos uma equipa, estamos mais que preparados”.
Quanto ao primeiro adversário, o técnico avança a necessidade de cautelas na abordagem ao jogo: “a Líbia é uma selecção extremamente aguerrida, combativa e organizada em vários momentos do jogo. Parece-me uma equipa que, se conseguir ter pequenos momentos de sucesso ao longo do jogo, vai criar-nos muitas dificuldades. Se os deixarmos crescer, mostrar a sua qualidade e organização, então teremos muitos problemas, até porque os líbios estão habituados a grandes lutas e se as coisas começarem a correr a seu favor, então tornar-se-ão extremamente complicados. Se tivermos qualidade constante e não permitirmos esses momentos, estou certo que terminaremos a primeira jornada com três pontos.
Sobre o nível competitivo do Torneio, Braz é peremptório: “acredito que estará num nível superior em relação ao último Mundial, com o aparecimento de selecções cada vez mais organizadas. Elevando o nível de jogo, melhoramos o espectáculo e a modalidade torna-se mais atractiva. Desejo fortemente que seja, também, um Mundial atractivo do ponto de vista do espectáculo desportivo e que Portugal possa dar uma contribuição decisiva para essa qualidade”.
Esta competição marca a estreia de Jorge Braz enquanto seleccionador nacional em Campeonatos do Mundo, depois de já ter estado em edições anteriores enquanto adjunto de Orlando Duarte. Sobre a responsabilidade que carrega sobre os ombros, o Seleccionador desdramatiza: “mais do que pressão, sinto um prazer enorme por estar no Mundial, num palco e numa “festa” com esta. Estamos cá merecidamente e tivemos momentos de excelência para chegar até à Tailândia. Agora, sabemos que essa excelência terá de subir alguns degraus, de acordo com a exigência que a fase final de um Campeonato do Mundo exige. O importante é por em prática aquilo que trabalhámos e cada um preocupar-se com as suas tarefas: o Seleccionador em organizar e gerir a equipa, os jogadores em exibir a sua qualidade e a identidade da equipa”.
Sobre o estágio realizado em Rio Maior e os treinos que decorreram já em solo tailandês na última semana, Jorge Braz refere que, o principal objectivo foi “especificar uma série de princípios, que me parecem decisivos para uma competição desta exigência. Estamos a falar da fase final de um Campeonato do Mundo, onde estão as melhores selecções, pelo que há pequenos reajustamentos defensivos, ofensivos ou ao nível dos esquemas tácticos que precisam de ser feitos. Procurámos preparar-nos o mais especificamente possível para o tipo de adversidades e contrariedades que vamos encontrar na competição. Queremos que essas contrariedades não surjam ao longo do nosso processo de organização de jogo” – analisa.

fonte: 5x4

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