domingo, 18 de novembro de 2012

KAPA 3 x ADT 4 - CD INICIADOS


Nesta 6ª jornada tinhamos pela frente a equipa do Kapa, equipa candidata a vencer a prova e que no seu reduto é um adversario muito complicado.

Cientes das dificuldades, mas também do nosso valor entramos em campo para discutir o jogo e tentar vence lo.
Entrámos muito bem no jogo e logo aos 10s manda mos uma bola á trave. Continuamos a dominar e a jogar bem, fieis aos nossos principios, sendo que as oportunidades de golo foram acontecendo em catadupa, só que nao foram sendo concretizadas. E como quem não marca sofre... na 1ª vez que veio á nossa baliza a equipa do Kapa faz golo num grande penalidade que teve tanto de justa como de escusada, pois era um lance inofensivo, mas a ansia de sair a jogar fez com que nao tivessemos a cabeça fria para deixar a bola sair pela linha de fundo....

Este golo nao nos abalou, bem pelo contrario, continuamos a jogar o nosso futsal e a dominar completamente o adversario. Chegamos ao empate tambem de penalty, diga se de passagem, bem assinalado e logo de seguida chegamos ao 2-1 num lance de insistencia.

Este era o nosso melhor periodo e que culminou com a obtenção do 3 golo ja em cima dos instantes finais da 1ª parte.
Só que numa desatenção, permitimos ao adversario ganhar bola em zona proibida e este acabou por fazer o 3-2 ainda antes do intervalo...
Resultado penalizador para aquilo que tinhamos produzido, pois tivemos varias oportunidades de golo que não concretizamos e o Kapa nas 2 unicas vezes que chegou com perigo á nossa baliza conseguiu faturar..

Na 2ª parte foi mais do mesmo, estivemos sempre por cima na partida, criamos muitas ocasioes para dilatar o marcador, mas ou por demerito nosso, ou merito do guarda redes adversario a bola nao entrava.

O cornometro ia avançando e a 5 minutos do final a equipa do Kapa faz a igualdade a 3 golos. Mais um balde de água fria pois este resultado era demasiado penalizador, visto que a equipa da casa pouco ou nada tinha feito para merecer o empate.

Não nos deixamos ir abaixo, fomos á luta e logo no lance seguinte Diogo falha um golo incrivel, sem guarda redes na baliza e a 1 metro da linha de golo, manda a bola ao poste!

Continuamos em cima do adversario e o golo da vitoria acabou por surgir a 2 minutos do fim atraves de Gonçalo num lance de 5x4 e apos varios ressaltos fruto de defesas do guarda redes adversario...

Até final controlamos o jogo, mas pouco se jogou visto que os jogadores da equipa da casa completamente de cabeça perdida, começaram as agressoes e picardias, tendo resultado desta situação 2 expulsoes para atletas do Kapa e 1 para o nosso atleta.... Cenas lamentaveis, mas que neste Pavilhao de Alquerubim já começam a ser habito..

Em suma, vitória justissima daquela que foi a melhor equipa na quadra em todos os aspetos, sendo que o resultado acaba por ser lisonjeiro para a equipa da casa tal foi o dominio e desperdicio de lances de golo da nossa equipa.

No proximo fim de semana o campeonato pára e voltamos a jogar no dia 2 de Dezembro, domingo pelas 17h contra a equipa do Esgueira.
Esperamos que nos venham apoiar, pois esse apoio é fundamental!!

ADT: BRUNO, HUGO, KIKO, GONÇALO(2), DANI
RICARDO, DIOGO SILVA(1), ALEXANDRE(1), LEO, XINGUILA, RUBEN E "MESSI"

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

OS ERROS DO COSTUME.....DITAM NOVO FRACASSO


Foi uma equipa com muita atitude e enorme personalidade aquela que entrou esta manhã no Nimibutr Stadium. Com a novidade da manutenção de André Sousa na baliza, apesar de João Benedito já ter cumprido o jogo de castigo, o jogo não poderia ter começado melhor para Portugal com um golo de Ricardinho logo aos 1’02’’.

O “mágico”, que neste Mundial tem mostrou um sentido colectivo muito forte, abriu verdadeiramente o “livro” frente aos transalpinos, e aos 10’53’’ assinou o 2-0, com um pontapé acrobático pleno de oportunidade a aproveitar um ressalto resultante de um forte remate de Arnaldo.
E se parecia impossível sonhar com mais, bastaram oito segundos para numa arrancada de Cardinal pela esquerda, este assistir Ricardinho que não enjeitaria a oportunidade de fazer o «hat-trick».
Portugal estava por cima do jogo mas logo passaria por uma situação de dificuldade, com a expulsão escusada de Cardinal, que depois de ter sido advertido com um primeiro amarelo num lance algo forçado, cometeu a infantilidade de impedir de forma grosseira a progressão de um italiano ainda no seu meio-campo ofensivo e viu Renata Leite dar-lhe o segundo cartão.

Jorge Braz apostou na entrada de Djo para defender o 3x4 e os jogadores lusos corresponderam de forma brilhante com André Sousa a mostrar as razões da confiança do seleccionador e a dar uma prova cabal da qualidade dos guarda-redes portugueses. Até ao final da primeira parte o resultado não se alteraria, com destaque negativo para o cartão amarelo a Ricardinho, bem mostrado por Renata Leite depois de o jogador do Nagoya Oceans ter impedido um atacante italiano de avançar no terreno, no seguimento de uma tentativa de 1x1 falhada pelo nosso 10.

Segundo tempo a começar mal para Portugal, com Gonçalo a travar em falta a rotação do pivot italiano já dentro dos 6 metros portugueses, originando um pontapé da marca de grande penalidade contra a formação lusa. Chamado a converter, Saad Assis não falhou e bateu Bébé que entrou apenas para tentar defender o castigo máximo.

Ainda assim, Portugal procurou, ao contrário de outros jogos, agir em vez de se limitar a reagir e pressionou bem alto os italianos, o que originou perdas de bola em zonas perigosas por parte dos transalpinos e alguns lances em que os comandados de Jorge Braz estiveram muito perto do quarto golo. Aos 2’58’’ Ricardinho tentou o chapéu a Mammarella, mas um defensor italiano conseguiu salvar em cima da linha. Um minuto depois, num lance de 2x1, Arnaldo, em posição privilegiada, rematou contra o guardião «azzurro».

Aos 5’ a Selecção Nacional beneficiou de nova grande oportunidade, com um duplo atraso dos italianos a valer um pontapé-livre indirecto em cima da linha dos 6 metros. Ricardinho procurou alvejar as redes de Mammarella mas Ercolessi conseguiu impedir o golo com um corte de cabeça.
Em termos defensivos, Portugal mostrava-se irrepreensível, a limitar muito a construção organizada dos italianos, que só conseguiam aproximar-se da baliza de André Sousa com remates exteriores ou em situações de estratégia.

O passar dos minutos levou a algum crescendo italiano, que foi tendo sempre a oposição do guarda-redes do Operário, com uma prestação de completo sonho no jogo desta quarta-feira.
A 7’01’’ do final enorme oportunidade para Portugal com roubo de bola de Paulinho, que partiu em velocidade apenas com o guarda-redes pela frente, mas aproximou-se demasiado de Mammarella que fechou bem a baliza na hora do remate do jogador do Sporting.

A 5’31’’ erro do árbitro checo Karel Henych, que perdoou um cartão vermelho a Alex Merlim, que num lance dividido atingiu Gonçalo Alves com uma cotovelada na face.
A 5’12’’ lance absolutamente caricato no banco italiano, com a expulsão do Seleccionador Roberto Menichelli no início de um tempo morto, alegadamente por palavras. O técnico ignorou por completo a ordem de expulsão, fazendo-se de desentendido e continuando a dar instruções tácticas quanto à entrada do guarda-redes volante sem que nenhum responsável da FIFA tomasse qualquer atitude. No final do tempo morto, Menichelli dirigiu-se então para a bancada.

Já com como 5º elemento, Fortino falhou uma grande oportunidade isolado na ala direita, rematando ao lado. Portugal, à semelhança do que já aconteceu frente ao Japão, voltou a consentir o 5x4 do adversário, recuando para a zona dos 10 metros.
A 2’28’’ surgiria 3-2 para a Itália, através de Gabriel Lima, facto que levou Jorge Braz a pedir de imediato o seu tempo morto.

Os corações batiam cada vez mais forte e os lances de perigo iam-se sucedendo junto da baliza de Portugal, com André Sousa mais uma vez a ser enorme e estando perto de marcar a apenas 59’’.
O balde de água fria chegaria a 46’’ do final, com Rodolfo Fortino a empatar a partida, novamente numa desconcentração defensiva dos portugueses a defender 4x5, que levaria o jogo para prolongamento.

A primeira parte do tempo extra começou com sinal mais dos italianos, que aos 42’, através de Honorio, completaram a reviravolta. Em défice animíco, Portugal tentava reagir, mas nem com a introdução de Gonçalo Alves como guarda-redes volante a equipa voltava a ter a acutilância do primeiro tempo e deixava-se enervar pela relutância da equipa de arbitragem em assinalar a 5ª falta aos italianos.

A derradeira etapa do jogo iniciaria praticamente com a expulsão de Jorge Braz , também por palavras e por uma entrada de Portugal mais pressionante, com as linhas defensivas bem subidas.
A 3’03’’ do final defesa incompleta de Mammarella a um remate exterior de Ricardinho que Nandinho, à boca da baliza não conseguiu emendar com sucesso, fazendo a bola passar a centímetros do poste esquerdo dos transalpinos.

A aproximação do término do jogo mostrava um Portugal mais acutilante, que a experiência dos italianos tratou de desacelerar com uma simulação de lesão por parte de Vampeta.
Portugal não teve o discernimento necessário para conseguir chegar ao golo nos dois minutos que faltavam até final, sendo mais uma vez derrotado pela Itália e prosseguindo o seu fado de não vencer a formação transalpina.

O resultado final foi, mais uma vez, a soma de erros costumeiros depois de nova primeira parte brilhante da equipa portuguesa. À semelhança do que aconteceu com o Japão, a equipa lusa mostrou grande desconforto – posicional e emocional - com a introdução do guarda-redes volante por parte do adversário. Poder-se-ia esperar que a equipa lusa, consciente das suas dificuldades nessa situação, procurasse subir as linhas e impedisse a construção organizada dos italianos nesse sentido, mas Jorge Braz optou por esperar pelo erro dos transalpinos, cuja maturidade foi decisiva no desenlace do encontro.

Os objectivos para este Mundial, definidos à partida para a Tailândia, foram cumpridos mas fica novamente a sensação de que se esteve a um pequeno passo de ir mais longe. O passo que poderá chegar com o cumprimento com sucesso do Plano Estratégico do Futsal e a criação de uma geração com desafios mais competitivos e mais regulares, mais habituada a lidar com a pressão e o desgaste emocional deste tipo de jogos. Isto se se resistir à tentação de culpar forças externas por esta eliminação e se compreenda que aquilo que fazemos é reflexo do que somos e que depende de todos nós, quando unidos e focados num objectivo claro, fazer com que voos mais altos sejam uma inevitabilidade.

fonte: 5x4

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Instituto África Futsal: Pilares e Metas do projeto em Cabo Verde


Ponto 1

A primeira parte do projeto (Em Cabo Verde) será na questão assistencialista (alimentação, vestimentas e material escolar), sempre regado a muito carinho e atenção.

 
Ponto 2

A segunda parte será a introdução de aulas de futsal na escola. Capacitaremos um cabo-verdiano (professor), com cursos e reciclagem, tudo com chancela do IAF em parceria com a EEFE USP - Universidade de São Paulo (cursos de extensão)

 
Ponto 3

A terceira parte é mais audaciosa, iremos reformar a escola e construir uma quadra de futsal (cimento e aberta) para a comunidade local.

PROXIMA JORNADA


DEDO NA FERIDA..........


Quando, após o último Portugal x Paraguai, o seleccionador nacional Jorge Braz disse que “temos de começar a falar mais de nós e menos nos outros”, muitos não terão percebido o verdadeiro alcance desta mensagem. Nem terão percebido que disso depende, em grande percentagem, o sucesso ou insucesso do futsal português nos próximos anos.

Enquanto falamos dos outros, não reparamos que os outros não páram. Que os outros não querem saber do que dizemos. Que os outros agem. Enquanto continuamos a ser verdadeiros «experts» em dissertações sobre a galinha do vizinho, não reparamos que os outros não querem saber. Agem.
Continuamos a perder tempo a contar os naturalizados das selecções adversárias. Chamamos Brasil B a Itália e Brasil C à Rússia. Ou vice-versa. Mas não somos capazes de ver que tanto uma como outra Federação têm vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, projectos importantes no futsal jovem. Não somos capazes de olhar para 2008 e ver que os dois países foram, precisamente, os finalistas do torneio sub-21 realizado na Rússia e que serve de antecâmara para um futuro Campeonato da Europa da última etapa de formação. Onde estava a nossa selecção de sub-21 em 2008? Ninguém sabe. Mas sabemos todos contar os naturalizados dos demais.

Em Itália, a saída de Nuccorini e a entrada de Roberto Menichelli e, na altura, também de Paolo Minicucci no pós-Mundial de 2008, deu origem a uma renovação profunda no futsal transalpino que está, mais do que nunca, virado para a formação. Poucos serão os que conhecem o épico projecto de formação «Scuola Calcio a 5» (em português, “Escola de Futsal”), coordenado por Riccardo Manno. Mas todos sabem contar os naturalizados.

Da leitura atenta da recente entrevista de Miguel Rodrigo, seleccionador do Japão, ao 5x4, pode perceber-se muito do sucesso espanhol dos últimos anos. Afirma Rodrigo: “partilhamos muito o nosso trabalho, mesmo quando somos rivais na Liga Espanhola, trocamos os nossos treinos, scouting, vídeos de jogos, planificações, etc. Serve-nos de estímulo a vontade de nos superarmos e sermos melhores, de uma forma amigável e isto não acontece em mais nenhum lugar do Mundo”. Vemos os espanhóis a falar dos demais? Não. Vemo-los preocupados em agir.

Estaremos em condições, em Portugal, de pôr de lado os desejos de um protagonismo rápido e individual e nos centrarmos de vez no essencial? Seremos capazes de deixar de criticar os outros, de perder tempo com observações bacocas e admitirmos que temos um longo caminho para percorrer? Seremos capazes de abandonar esse desporto nacional que é a maledicência e manter o foco em objectivos úteis e profícuos? Seremos, em suma, capazes de nos unir em torno do cumprimento fiel das directrizes do recém-lançado Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Futsal?

Não tenho quaisquer dúvidas de que temos potencial para vir a ganhar um título mundial ou europeu. Mas não o podemos exigir, por agora, aos jogadores e equipa técnica/directiva que tanto estão a dignificar o País na Tailândia. Não o podemos exigir porque, em comparação com outras equipas presentes na prova, não tivemos até à data uma estratégia nacional nesse sentido. Não trabalhamos juntos em prol desse desígnio. O que não nos impede, naturalmente, de sonhar com esse feito. Da mesma forma que os bravos comandados por Orlando Duarte conseguiram o bronze na Guatemala.
Temos pela frente anos que se adivinham duros mas que podem mudar de vez – e para melhor -, a face da modalidade que tanto amamos. Temos pela frente a hipótese de escrevermos a nossa própria história, de construirmos o nosso caminho respeitando e fazendo respeitar a nossa identidade. De ousarmos, por uma vez, ser humildes e de nos deixarmos guiar por quem – admitamos – sabe mais do que nós. Por quem, como Pedro Dias ou Jorge Braz, está por dentro dos dossiers como a maior parte de nós não consegue estar. Temos pela frente a hipótese de semear um futuro melhor para todos, se não quisermos que só o nosso futuro seja bom. Se percebermos que os outros podem conseguir ver o que não vemos. Que os outros podem ter soluções para os nossos problemas e que nós podemos ter soluções para os problemas dos outros. Temos pela frente a hipótese de ser melhores. Não porque os outros sejam maus, mas pelo crescimento de todos.

Isto, claro, se conseguirmos resistir à enorme tentação que é - e sempre será - a galinha do vizinho.


Francisco Fardilha

fonte: 5x4

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

RESULTADOS DO FIM DE SEMANA


ADT 2 x ATOMICOS 1 - CD INICIADOS 5ª JORNADA


A 5ª jornada trazia -nos mais um derby e também a visita de 1 serio candidato ao titulo, a equipa do Atomicos.
Sabiamos que a equipa adversaria tinha na componente fisica dos seus jogadores um dos seus pontos fortes, optamos por uma abordagem diferente ao jogo que se veio a revelar acertada.
Assim apresentamo nos mais na expetativa, com o bloco mais baixo do que o habitual e desta forma conseguimos ter sempre o controlo da partida pois o adversario nunca conseguiu criar situações de verdadeiro perigo para as nossas cores, sobretudo na 1ª parte onde nao teve qualquer oportunidade de golo.
Nós fizemos 1 golo numa situação de bola parada, mas ficamos a dever mais 1 ou 2 golos pois houve situações para isso, onde nao revelamos a frieza e calma necessaria para dilatar o score.
Ao intervalo o resultado de 1-0 era magro para o que tinhamos produzido.

Para a 2ª parte pedimos a mesma atitude e sobretudo a mesma inteligencia na abordagem ao jogo. A equipa do Atomicos entrou mais pressionante, mas com isso deu mais espaço nas costas para podermos aproveitar o contra ataque.. E foi nessa situação e tambem no 5x4 que criamos mais uma mao cheia de oportunidades para dilatar o marcador, mas só por 1 vez conseguimos concretizar. A equipa adversaria teve neste periodo 2 boas oportunidades de reduzir mas Bruno opos se sempre com grande categoria. Já nos instantes finais a equipa forasteira acabaria por reduzir num lance de ressalto onde estavamos a sair 5x4 e num passe interceptado a bola acabou por se encaminhar para a baliza.

Em suma vitoria justa da melhor equipa nesta partida, onde poderiamos ter alcançado uma vitoria um pouco mais dilatada. Tal nao foi possivel, merito do adversario e tambem demerito nosso.
Agora concentrar já na proxima partida contra a equipa do Kapa de Alquerubim, outro dos candidatos ao titulo, talvez ate o mais forte, mas onde vamos querer lutar pelos 3 pontos. O jogo será no proximo sabado as 16h em Alquerubim. Pedimos para este jogo um forte apoio! Contamos com todos!!

ADT: BRUNO, HUGO, DANI, KIKO E GONÇALO (2)
RICARDO, DIOGO SILVA, ALEXANDRE, LEO, RUBEN, XINGUILA E DIOGO

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

JOGOS DO FIM DE SEMANA


Portugal 1 x Brasil 3


Erros comprometem.........

O jogo começou com um Brasil começou muito activo no ataque logo a alvejar a baliza de Benedito com meio minuto de jogo decorrido. Na resposta, Arnaldo rematou cruzado com perigo aos 1’30’’.
O avançar dos minutos trouxe uma «canarinha» mais perigosa, com Fernandinho, aos 2’, em posição frontal a rematar ao poste da baliza de João Benedito. O Brasil criava rupturas através de uma gestão perfeita dos tempos do jogo, trocando a bola com paciência e depois acelerando repentinamente com movimentações muito rápidas que criavam muitas dificuldades aos portugueses na adaptação defensiva.
Em termos ofensivos, Portugal sentia problemas em acercar-se com perigo da baliza de Tiago e perante as linhas subidas dos brasileiros, surgiam várias perdas de bola nas tentativas de saída de pressão na zona dos 6 /7 metros. Portugal tentava resolver de forma individual – por Paulinho, Djô ou Marinho – em vez de procurar fazer a diferença através da dinâmica colectiva.
Aos 10’07’’ excelente arrancada de Cardinal na ala direita e assistência para Marinho que, já próximo da baliza, não consegue desfeitear Tiago com sucesso. Era um dos lances mais perigosos de Portugal na 1ª parte e o início de uma fase de crescendo dos comandados de Jorge Braz. Logo depois nova oportunidade para Portugal, assistência de Ricardinho para a cabeça de Gonçalo Alves, que falha à boca da baliza a emenda.
Aos 11’30’’, lance de insistência de Cardinal, a ganhou um ressalto e a rematar com perigo, com a bola a passar a poucos centímetros do poste direito da baliza de Tiago.
Mas se Portugal não conseguia marcar, apesar de estar por cima do jogo, o Brasil não iria perdoar: falha defensiva de Portugal, com bola cruzada da ala esquerda, assistência de Fernandinho de cabeça para Simi, que na cara de João Benedito não falhou. Estávamos com 11’47’’.
Portugal não se deixou ir abaixo e reagiu da melhor forma possível através de Cardinal, num golo brilhante, resultado de combinações múltiplas entre o pivô do Rio Ave e Ricardinho aos 13’27’’. Sem dúvida, um dos golos mais bonitos deste Mundial.
O empate veio colocar equilíbrio na contenda, com Portugal mais confiante e imprevisível e um Brasil com um jogo de aparência muito simples mas ao mesmo tempo extremamente intenso, com combinações curtas para a progressão ofensiva e movimentações constantes.
A 1’30’’ do final do primeiro tempo, Gonçalo beneficia de um 2x1 mas deixa-se antecipar no momento do remate por um corte providencial de um defensor brasileiro.
Na segunda parte o Brasil voltou a entrar mais dominador, com Portugal a tentar apostar nas transições rápidas para chegar à baliza brasileira. Por várias vezes chamado a intervir, João Benedito evidenciou classe e segurança nas suas acções.
Aos 3’56’’ grande arrancada de Ricardinho na ala a passar em velocidade por dois adversários e a ser travado apenas em falta, a terceira para o Brasil, que valeria também um cartão amarelo a Vinicius.
Aos 6’56’’, falta de Arnaldo a dar livre perigoso para os brasileiros. Bola cruzada por Neto para o coração da área com Rafael Rato a falhar por muito pouco a conclusão de calcanhar.
Aos 8’12’’ perda de bola de Paulinho na ala, recuperação rápida de Fernandinho, que depois de combinação simples com Simi não teve dificuldades em empurrar para o fundo da baliza portuguesa.
Novamente Portugal reagiu bem ao golo sofrido e aos 09’50’’, contra-ataque com 3x2 conduzido por Cardinal, que assiste Gonçalo que remata um pouco ao lado da baliza brasileira.
Aos 12’41’’ um dos lances mais marcantes da partida, com João Benedito a ver o cartão vermelho directo depois de jogar com as mãos fora da área impedindo o atacante brasileiro de alvejar a sua baliza.
Em inferioridade numérica e já com André Sousa entre os postes, Portugal esteve perfeito a defender e conseguiu manter as redes invioláveis numa situação de grande sufoco.
A 3’24’’ do fim, Jorge Braz solicitou tempo morto para preparar a última fase do jogo e tentar que Portugal voltasse a estar por cima do jogo. A 2’20’’ Gonçalo entrou para se assumir como guarda-redes volante, contando com Nandinho também na ala direita para procurar desequilíbrios na defesa brasileira.
Ricardinho quase marcava a 1’37’’ do final com um enorme remate a que Tiago correspondeu com uma defesa portentosa.
A 45’’ do fim balde de água fria com um mau passe de Gonçalo a ir parar aos pés de Neto, que não enjeitou a oportunidade de fazer o 3-1.
Em suma, Portugal protagonizou uma boa exibição frente ao Brasil, mostrando que a diferença entre os dois países estão mais curtas do que em anos anteriores mas ainda assim revelando alguma imaturidade em algumas tomadas de decisão que se revelaram fatais para a conquista de pelo menos um ponto.

fonte: 5x4

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

ENTREVISTA A MIGUEL RODRIGO - SELECIONADOR DO JAPÃO


... os espanhóis são os treinadores mais bem preparados do Mundo a nível táctico-técnico e de estratégia.

É um dos treinadores mais badalados dos últimos tempos, graças à evolução fantástica da Selecção Japonesa. Na véspera do encontro com Portugal, falamos com Miguel Rodrigo, que entre muitos elogios a Portugal e humildade – ou mind-games? - quanto à sua equipa – dá pistas muito importantes sobre o sucesso do futsal espanhol, em especial dos seus treinadores e fala dos seus desejos para futuro. Uma entrevista para ler, reler e, acima de tudo, reflectir.

Nas últimas semanas vimos um Japão de muita qualidade, empatando a 3 golos com o Brasil e, mais recentemente, vencendo a Ucrânia por 3-1. São sinais claros da conclusão, com sucesso, de um trabalho de anos orientado para um grande objectivo – o Campeonato do Mundo?
Tive e continuo a ter muitos objectivos no Japão: primeiro, fazer com que a equipa principal vencesse a Taça da Ásia – já cumprido – e supere a primeira fase de um Mundial; segundo, formar treinadores com a criação de vários níveis e de manuais para estes cursos; terceiro, a promoção do futsal nos clubes de futebol de 11, escolas e colégios e adeptos do futebol.

Quais as principais dificuldades que encontrou no seu trabalho até aqui?
O facto de este ser um desporto novo no Japão e de, quem já o conhecia, olhar para ele como um desporto meramente recreativo, jogado pelos “maus” jogadores de futebol, aqueles que não servem para o futebol. Esta é uma ideia errada que estou a tratar de mudar, de forma a introduzir o futsal nos primeiros escalões de formação.

Que análise faz das equipas do seu grupo – Brasil, Líbia e Portugal?
O Brasil é a equipa campeã do Mundo e, juntamente com a Espanha, são quase invencíveis. Actualmente, são campeões mentais e isso dá-lhes um poder que o resto não tem. Portugal vai esgotar neste Mundial uma geração extraordinária de jogadores, é a sua última oportunidade, pelo que a equipa está motivada. Ambas as selecções têm grandes treinadores e estão entre o top-5 do Mundo. Assim, qualquer ponto que possamos fazer com as duas equipas, pode ser catalogado de milagre desportivo. Estamos a trabalhar nisso para consegui-lo. A Líbia é o campeão de África, conta com um grande treinador espanhol – Pablo Prieto, o que é garantia de êxito, pelo que o Líbia-Japão será uma autêntica final para ver quem fica em segundo, terceiro ou quarto do grupo.

O que falta a Portugal para chegar a um título mundial?
Ganhar [risos]!. Parece uma estupidez dizer isto mas até ganhares não sabes como fazê-lo. Essa é a diferença entre Portugal e Brasil e Espanha, falta ao país superar essa barreira psicológica.
Em que aspectos evoluiu o futsal desde o último Campeonato do Mundo no Brasil?
Em muitos. Toda a incorporação de novos países e ligas que antes não existiam, a emigração de técnicos espanhóis, brasileiros e portugueses para os mundos árabe e asiático está a ser fundamental para o desenvolvimento do futsal mundial.

O seleccionador português – Jorge Braz – disse já publicamente que o Miguel Rodrigo é uma referência para ele. Como vê esse elogio e que ambições pessoais têm enquanto treinador para os próximos anos?
Esse elogio é uma honra, uma satisfação e uma responsabilidade! O Jorge [Braz] é meu amigo desportivo, dou-lhe muito valor, creio que está a trabalhar muito bem e que tudo lhe sairá muito bem. Quanto a mim, trato de aperfeiçoar-me diariamente, de aprender com os bons treinadores aquilo que se deve fazer e com os maus aquilo que não devo fazer nunca; trato de ler muitos livros relacionados com o ser humano, as suas condutas e comportamentos e aplicar isso ao mundo do desporto. Trato de estar perto ao mundo que me rodeia, algo que aprendi com os meus mestres – Javier Lozano e Jose Venancio Lopez. Além disso, trato de ter humildade e proximidade para com os treinadores que se iniciam. Por isso trato sempre de dar uma mão a quem me pede para partilhar exercícios, vídeos, planificações, etc. Esse é o meu segredo, tenho muitos amigos e sinto-me com muita força e vitalidade ao ajudar os outros.
Quanto às minha ambições futuras, passam por continuar no Japão por mais 4 anos. Sinto-me muito confortável, como em casa, e há muito trabalho ainda por fazer.

Como explica que os treinadores espanhóis estejam hoje tão presentes em tantas equipas por todo o Mundo, quer clubes quer selecções? O que devem fazer os portugueses para também conseguirem esse destaque?
Não gostaria de ofender ninguém nem nenhum país, mas na minha opinião e na de muitos outros técnicos estrangeiros, os espanhóis são os treinadores mais bem preparados do Mundo a nível táctico-técnico e de estratégia. Investimos muito em formação, em cursos de treinadores únicos e formativos; tínhamos o estímulo de procurar ganhar ao Brasil e isso nos uniu como um grupo muito forte para criar o nosso próprio estilo de jogo e de treino. É um estilo baseado na tomada de decisões, que faz o jogador pensar, ler o jogo e actuar com máxima eficácia debaixo de pressão emocional. O segredo é esse: jogar e pensar.

É um modelo único, não existe. A nossa preparação é integral, conta com o físico, técnico, táctico, com aspectos perceptivos, decisionais, emocionais e atencionais. Assim, quando vamos para o estrangeiro, marcamos a diferença e toda a gente fica surpreendida. Além disso os jogadores evoluem muito rápido. Partilhamos muito o nosso trabalho, mesmo quando somos rivais na Liga Espanhola, trocamos os nossos treinos, scouting, vídeos de jogos, planificações, etc. Serve-nos de estímulo a vontade de nos superarmos e sermos melhores, de uma forma amigável e isto não acontece em mais nenhum lugar do Mundo. Houve um responsável por todo este movimento espanhol – Javier Lozano -, que o liderou e graças a ele somos o que somos.

FONTE: 5X4

PROXIMA JORNADA


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PROJETO AFRICA FUTSAL LANÇA CAMPANHA DE NATAL EM CABO VERDE


 Instituto África Futsal lançou a campanha "Natal do Bem" para prestigiar a escola PÓLO EDUCATIVO Nº XXI DE SÃO MARTINHO GRANDE, para beneficiar 31 crianças, seus familiares e educadores do colégio, proporcionando assim, uma verdadeira ação com espírito de respeito e fraternidade.
Para colaborar entre em contato com africafutsal@hotmail.com
Doações

Com o Natal se aproximando, o Instituto África Futsal prepara-se sua campanha natalina e esperam, por meio da sensibilização da sociedade, arrecadar alimentos, roupas, brinquedos e material de limpeza. A intenção é proporcionar uma festa natalina regada a muita alegria, comida, roupas e brinquedos. O Instituto África Futsal viabilizará a forma do envio deste material para Cabo Verde. Doações em dinheiro também serão aceitas e faremos a prestação de contas via internet. Estamos fechando parcerias com empresas cabo-verdianas para a aquisição de produtos, alimentos e decoração na nossa festa.
 
Mais informações em:
 
 

domingo, 4 de novembro de 2012

JAPÃO 5 X PORTUGAL 5


DEPOIS DE ESTAR A GANHAR 5-1 PORTUGAL DEIXA - SE EMPATAR......

Utilizando a terminología tão característica de Jorge Braz, poderemos dizer que a entrada de Portugal no jogo com o Japão foi, além de competente, excelente. Isto porque os jogadores portugueses entraram de forma séria, responsável e positiva no encontro que o seleccionador havia ontem definido como “o mais importante” nesta fase de grupos.

Logo aos 49 segundos João Matos fez o 1-0 e empolgou Portugal, que nos primeiros 8 minutos do jogo lançou um verdadeiro assalto à baliza nipónica. A insistência lusa, menos mecânica e mais imprevisível do que no encontro com a Líbia, continuou a ser recompensada aos 1’48’’, quando Ricardinho, de cabeça, finalizou um lance de esforço que o guarda-redes Kawahara não foi capaz de segurar.

Sem tirar o pé do acelerador, Portugal continuou a assumir as despesas do jogo e aos 8’50’’ Cardinal fez o 3-0. Um resultado à partida inesperado mas inteiramente justo pela atitude irrepreensível dos comandados por Jorge Braz.

Ainda assim, a Selecção Nacional não se coibiria de apanhar um susto, quando aos 10’36’’, uma movimentação ofensiva dos japoneses bloqueou o defensor português que pressionava o portador da bola e permitiu a Kaoru Morioka encontrar espaço para, de meia distância, bater João Benedito, que neste lance não poderia fazer melhor.

Jorge Braz procurou conter uma reacção entusiástica dos japoneses, solicitando de imediato o seu tempo morto e a opção revelou-se frutífera já que Portugal voltou a exibir a personalidade com que entrou no jogo e Cardinal, aos 11’56’’, num movimento de rotação típico de pivot, voltou a colocar a vantagem lusa em três golos de diferença, fazendo o 4-1.

Se o resultado já parecia muito bom, tornar-se-ia óptimo a 2’50’’ minutos do fim, com Ricardinho, depois de um bailado frente aos defensores japoneses, a rematar com sucesso para o 5-1.
O intervalo aproximava-se e não chegaria sem novo susto para os portugueses, com um lance em que Cardinal facilitou ao fazer um passe sem olhar e ofereceu a bola a Hoshi, que aos 18’15’’ não enjeitou a oportunidade de fazer o 5-2, resultado com que os jogadores recolheriam aos balneários para um merecido descanso.

A segunda parte começou com o Japão a procurar inverter o rumo dos acontecimentos, entrando mais dominador e a tentar alvejar de meia distância a baliza de João Benedito que, chamado a intervir, resolveu sempre com segurança.
Sempre que Portugal conseguiu impedir o jogo interior dos japoneses – muito confortáveis a jogar entre linhas -, foram muito raras as vezes em que estes se acercaram com perigo da baliza de Benedito.

Aos poucos, Portugal voltou a equilibrar a contenda e foi-se aproximando, paulatinamente, da baliza de Kawahara, quer com remates dos 10-12 metros, quer tentando chegar com uma progressão mais apoiada ao interior do último quarto da quadra.
A 9’ do final, Miguel Rodrigo apostou no guarda-redes volante para promover uma aproximação no marcador, e bastaram 50 segundos para que tivesse sucesso, com Kitahara a aproveitar um ressalto para fazer o 5-3.

Portugal sentiu o golo e uma falha defensiva iria permitir que, aos 32’47’’, Morioka aparecesse solto na ala esquerda e empurrasse para o 5-4, facto que levou Jorge Braz a pedir, de imediato, o seu tempo morto, de forma a procurar evitar o golo do empate.
Só que os japoneses conseguiriam capitalizar a sua crescente confiança, com Portugal a permitir que os japoneses trocassem a bola com muita paciência, de forma pensada e acabassem por criar desequilíbrios na defensiva lusa. Aos 35’48’’ o Japão chegaria ao 5-5, algo impensável quando ao intervalo Portugal se apresentava tão bem no jogo.

Miguel Rodrigo continuou a arriscar no guarda-redes volante, procurando a vitória mas a melhor oportunidade, até final, pertenceria a Portugal quando, a cinco segundos do fim, Marinho lançou Cardinal, que rematou para uma grande defesa do guarda-redes improvisado.

O empate acaba por premiar a excelente atitude dos japoneses na segunda parte e castigar a permeabilidade defensiva de Portugal, que pareceu pouco proactivo na segunda parte, limitando-se a reagir às opções tácticas dos nipónicos. No entanto, há que realçar a fantástica primeira parte de Portugal, que se conseguir eliminar algumas desconcentrações defensivas, poderá ainda vir a dar que falar neste Campeonato do Mundo.

Apesar da desilusão, Portugal soma agora quatro pontos e está muito perto dos oitavos-de-final, aos quais poderá chegar como segundo classificado ou como um dos melhores terceiros. Tudo irá depender da última jornada, que se joga quarta-feira, em que Portugal irá defrontar o Brasil e o Japão jogará com a Líbia.

fonte: 5x4

BELAZAIMA 1 x ADT 9 - CD INICIADOS 4ª JORNADA


À 4ª Jornada mais um derby aguedense, desta feita contra o Belazaima. Penso que tivemos o mérito de tornar facil um jogo que se poderia tornar complicado, dado o facto de se tratar de um derby e dada a qualidade da equipa do Belazaima sobretudo quando joga no seu reduto.

Com uma entrada forte e muito concentrada na partida, rapidamente tomámos conta das operações e rapidamente passamos para a frente do marcador com um golo de Gonçalo. Esta vantagem manteve a equipa sempre muito unida e com grande mobilidade o que baralhou por completo as marcações que o adversario tentava fazer. Assim foi com naturalidade que os golos foram surgindo, tendo se chegado ao intervalo com um 5-1 favoravel ás nossas cores. Este resultado exprimia o que se tinha passado na quadra, mas face ao dominio imposto e ás oportunidades criadas, poderia ser mais dilatado nesta altura.

Na 2ª parte os primeiros 5 minutos não entramos tão bem, mas a partir do momento em que fizemos o 6º golo voltamos a dominar de forma inequivoca o jogo, deixando apenas á equipa do Belazaima oportunidades de criar perigo em contra ataques, que normalmente surgiam devido ao nosso deslumbramento atacante em determinados periodos....

Até final fizemos mais 3 golos colocando o placard em 9-1, vitória que nao merece qualquer tipo de contestação e que apenas peca por escassa.
Uma palavra de apreço para a equipa do Belazaima que se bateu sempre de forma muito digna o que valoriza ainda mais a nossa vitoria. Para eles votos de um bom campeonato.

Quanto a nós preparar já a proxima partida frente á equipa dos Atomicos, equipa candidata ao titulo, num jogo que se anteve de grau de dificuldade elevado para nós.
Como tal deixo aqui um apelo para que no proximo sabado dia 10 pelas 16h15, compareçam no Pavilhao de Travassô e venham apoiar estes miudos! Contamos com todos!!

ADT: RICARDO, HUGO(2), KIKO(1), DANI(1), GONÇALO(1)
BRUNO(1), LEO(1), DIOGO SILVA(1), ALEXANDRE(1), XINGUILA, RUBEN E DIOGO

sábado, 3 de novembro de 2012

VISAO DO 4x0 ESPANHOL POR PROF. FERRETTI




Vendo o jogo ontem aqui entre Espanha x Irao, fiquei pensando como o brasileiro se "derrete" com as virtudes alheias e esquece dos seus proprios valores....o chamado complexo de vira-latas, caracteristica nossa, bem nossa. Vejo hoje,nas redes sociais muita gente cantando em prosa e verso, a forma de atacar espanhola. Antes de mais nada, quero dizer que vejo muitas qualidades na equipe espanhola, e que o adversario evoluiu muito da era Lozano para ca.

 O chamado quatro em linha ou 4-0, criado pelo brasileiro Zego e seguido pelos espanhois é uma forma de atacar que precisa sempre contar com a ingenuidade adversaria. Se sigo sempre meu homem, claro serei um convidado a "esta valsa." Agora , se troco a marcacao a coisa pode complicar.

 4-0 esta concebido para contar com a marcacao seguindo o tempo todo,o ataque. Agora, imaginem o seguinte: Estou marcando, o meu toca e eu vou "pegar " o que recebeu - corro atras da bola e nao do homem ? Pronto, fecho passe ...por dentro da defesa e dificulto o passe longo, caracteristicas deste padrao. Como a maioria de nos todos copia e nao raciocina o que esta copiando, podemos ver que "a ultima maravilha do mundo" nao e assim esta brastemp.

 Claro que nao e so ataque que vence jogo, defesa vence, bola parada vence, atleta que conhece o jogo (bagagem cognitiva) vence, estrutura fora da quadra vence, CT qualificada vence, preparacao emocional vence e estas qualidades nossos grandes adversarios, neste mundial, tem de sobra. Pense nisso!

 Em tempo:Nosso maior adversario agora tem um goleiro "normal" como todos os outros. Desde que "A Parede" Luis Amado se aposentou o futsal nao e mais o mesmo. Antes nos ,os adversarios jogavamos,jogavamos e nao faziamos o gol. Luis Amado realizava todos os milagres que a Espanha precisava e ficava sempre "viva" no jogo. Agora,qualquer um dos 3 que esta aqui jogar ,vai sentir o peso de substituir " a parede" . Ontem Juanjo acertou e falhou como qualquer grande goleiro. Aumentaram nossas chances e a de todos...quem viver vera!!

PROJETO AFRICA FUTSAL




O projeto África Futsal nasceu de uma iniciativa do salonista Marcos Diniz para introduzir o futsal como ferramenta de inclusão social, combate a miséria e assistência social. O África Futsal visa a utilização da modalidade para colaborar com as comunidades carentes nos países africanos lusófonos, no território brasileiro e português.

"Cada ação realizada nas comunidades carentes no Brasil será propagada para os países africanos lusófonos"

Pontos básicos do África Futsal
* Assessoria e apoio ao desenvolvimento da cidadania, dos direitos humanos, dos valores éticos, no sentido da afirmação da vida seja qual for a sua expressão;
* Capacitação e formação de agentes e profissionais, em áreas de natureza pública ou privada, com vistas à execução de políticas sociais, mediante a termo de parceria, convênios e contratos de qualquer natureza com entes públicos e privados delineadas no estatuto da entidade;
* Promoção e incentivo da solidariedade e do voluntáriado de forma genérica e específica focado à consecução.
* Promoção de atividades científicas, educacionais, esportivas e culturais, com ênfase nos objetivos anteriormente delimitados;
* Publicação de revistas, livros, vídeos documentários, cd’s e afins para divulgação e promoção de sua atividades nas áreas de educação, esportes e cultura;

África Futsal no Brasil
Levará as comunidades carentes, principalmente do Vale do Paraíba, eventos esportivos de integração social. Por intermédios de parcerias e padrinhos, buscará a valorização do ser humano, resgatando a sua origem e a sua alto estima.

África Futsal em Portugal
Sensibilizará os co-irmãos portugueses para participarem ativamente do África Futsal Países Lusófonos. Buscará realizar com Associações, Entidades e Empresas Privadas, a organização de eventos com aspecto sociais para as comunidades carentes portuguesas, orfanatos, replicando as ações e conquistas aos países africanos lusófonos.
África Futsal em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Fará o cadastramento das escolas públicas das comunidades carentes, levará o futsal como instrumento de inclusão e entretenimento as crianças carentes das periferias africanas. Fará o intercâmbio cultural e esportivo entre o Brasil e os países africanos lusófonos. Atuará como propagador de intercâmbio no esporte entre as nações do continente. Proporcionará assistência de material esportivo aos alunos da rede pública.
No desenvolvimento de suas atividades o Instituto África Futsal observa os princípios da legalidade, legitimidade, moralidade e da eficiência e não faz qualquer discriminação de raça, cor, gênero, religião e classe social.

Estamos em busca de parceiros, voluntários e padrinhos para transformarmos a vida de algumas crianças carentes a partir do África Futsal.

Contato:
Marcos Diniz
Cel.: 55 12 8153-7390
e-mail:
dinizfutsal@hotmail.com
diniz1974@yahoo.com.br
facebook.com/dinizfutsal
facebook.com/africafutsal

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PORTUGAL 5 x LIBIA 1




Para o jogo de estreia da Selecção Nacional, disputado no Korat Chatchai Hall em Nakhon Ratchasima, Jorge Braz optou por um cinco inicial composto por João Benedito, Cardinal, Ricardinho, Gonçalo e Arnaldo.
Portugal entrou muito pressionante, com agressividade na pressão ao portador da bola e, não raras vezes, a colocar a primeira linha defensiva junto da área da Líbia.
Os líbios sentiam enormes dificuldades em construir jogo organizado, inclusive cometendo vários erros não forçados.
Com 1’26’’ decorridos, Cardinal dispõe de uma grande oportunidade, conseguindo isolar-se e a rematando forte de zona frontal para defesa do guardião líbio. Na jogada seguinte, pontapé de canto ensaiado com nova grande oportunidade para Cardinal, que volta a não conseguir finalizar com eficácia.
No mesmo minuto nova oportunidade soberana com passe magistral de Arnaldo a pedir a emenda de Gonçalo Alves que incrivelmente acerta no poste.
O domínio avassalador de Portugal havia de materializar-se pouco depois, com Cardinal, na ala, com pouco ângulo, a conseguir iludir o guarda-redes adversário e a marcar o primeiro para a equipa das Quinas.
Mesmo a ganhar, Portugal não tirou o pé do acelerador, sentindo uma grande superioridade sobre o adversário, que não lograva criar qualquer perigo junto da baliza de João Benedito.
O balde de água fria iria chegar aos , quando um facilitismo da defesa portuguesa permitiu o remate frontal de Fathe Ahmed, que resultaria no 1-1.
Portugal acusou um pouco o golo, perdendo, por momentos, algum critério na construção ofensiva e os líbios sentiram uma maior confiança, aproximando-se com mais frequência da baliza lusa.
Jorge Braz começou então a mexer no cinco português, fazendo entrar João Matos, Pedro Cary, Marinho e depois Paulinho, para os lugares de Cardinal, Arnaldo, Gonçalo e Ricardinho, respectivamente. Portugal procurava jogar de forma mais dinâmica, perante uma Líbia apostada em defender em linhas muito recuadas.
Pedro Cary assumia-se como o jogador mais rematador de Portugal na segunda metade do primeiro tempo, mas o guardião Bensaed ia evitando, com mais ou menos dificuldade, o avolumar do resultado.
Só que o crescendo de Portugal haveria de materializar-se aos 15’58’’ com novo golo de Cardinal: bola colocada na área por Arnaldo, tentativa de alívio sem sucesso do defensor líbio, que Bensaed não conseguiu também resolver e Cardinal, oportuno, a fazer o 2-1.
A 2’58’’ do intervalo, hat-trick para Cardinal. A jogada começa por iniciativa do jogador do Rio Ave, que numa combinação de grande classe com Arnaldo volta a receber a bola mais à frente para fazer o 3-1 com que terminaria o primeiro tempo.
No reatamento do jogo, Jorge Braz colocou Nandinho em jogo no lugar de Arnaldo, mantendo Ricardinho, Cardinal e Gonçalo no quatro de campo.
A segunda parte começaria com um grande susto, com um mau posicionamento defensivo português a permitir que um jogador da Líbia aparecesse sozinho no coração da área lusa. Felizmente para Portugal, a finalização não teve sucesso.
Aos 2’40’’, excelente rotação de Portugal, com Gonçalo a colocar a bola longa em Cardinal e a aparecer sozinho em zona de finalização, só que Gonçalo não foi feliz na tentativa de chapéu ao guardião Bensaed.
A 16’20’’ do fim uma iniciativa individual do guarda-redes líbio ia-lhe custando caro. Nandinho recuperou a bola e tentou um chapéu de trás do meio-campo que foi embater com estrondo na trave. Portugal voltava a assumir um domínio claro da partida.
A 15’24’’ momento de grande infelicidade para as duas equipas. Um choque entre Cardinal e Bensaed numa disputa de bola deixou os dois jogadores lesionados aparentemente com gravidade, tendo inclusive de serem retirados de maca do recinto.
A 13’17’’excelente trabalho individual de Nandinho a finalizar com classe com um remate rasteiro que só parou no fundo das redes agora defendidas por Al Sharif.
O 5-1 chegaria nem um minuto depois, com um passe longo de João Benedito directo para a cabeça de Marinho, que conseguiu fazer o desvio para o golo com sucesso.
Portugal continuava a estar muito activo ofensivamente e as oportunidades iam-se sucedendo com uma frequência impressionante. A cinco minutos do fim chegava uma boa notícia, com a reentrada de Cardinal na quadra, recuperado do choque com Bensaed.
Aos 16’, Pablo Prieto pediu tempo morto e apostou no guarda-redes volante para tentar uma aproximação no resultado, mas Portugal mostrou segurança defensiva e não permitiu grandes veleidades ao conjunto africano. O 5-1 manteve-se inalterado até ao final.
Destaque final para um lance genial de Ricardinho que merecia golo e que concerteza será uma das jogadas a ficar na retina deste Campeonato do Mundo.
Portugal foi competente na estreia, à excepção de algum facilitismo defensivo após o primeiro golo mas o conjunto de Jorge Braz deixa boas indicações para os restantes jogos, onde terá de conseguir melhorar os índices de finalização perante equipas mais poderosas do que a Líbia.

"ESTAMOS PREPARADOS!"


Na véspera da estreia no Mundial da Tailândia, frente à Líbia, Jorge Braz é um homem confiante numa vitória do conjunto luso. Em entrevista ao fpf.pt, Braz afirma que, para vencer a Líbia, “temos que exibir a nossa qualidade e a nossa identidade. Se conseguirmos isso, metade do caminho ficará feito. Temos que nos preocupar essencialmente connosco, com as nossas competências individuais e colectivas, com os momentos em que devemos exibi-las e como vamos gerir esses momentos. No fundo, é pôr em prática tudo aquilo que trabalhámos ao longo deste processo de preparação”.
O Seleccionador Nacional diz que a equipa “está preparada. Fizemos o trabalho que tínhamos a fazer, reactivámos o “chip” e a nossa identidade. Mais que uma Selecção, está uma equipa constituída. E se somos uma equipa, estamos mais que preparados”.
Quanto ao primeiro adversário, o técnico avança a necessidade de cautelas na abordagem ao jogo: “a Líbia é uma selecção extremamente aguerrida, combativa e organizada em vários momentos do jogo. Parece-me uma equipa que, se conseguir ter pequenos momentos de sucesso ao longo do jogo, vai criar-nos muitas dificuldades. Se os deixarmos crescer, mostrar a sua qualidade e organização, então teremos muitos problemas, até porque os líbios estão habituados a grandes lutas e se as coisas começarem a correr a seu favor, então tornar-se-ão extremamente complicados. Se tivermos qualidade constante e não permitirmos esses momentos, estou certo que terminaremos a primeira jornada com três pontos.
Sobre o nível competitivo do Torneio, Braz é peremptório: “acredito que estará num nível superior em relação ao último Mundial, com o aparecimento de selecções cada vez mais organizadas. Elevando o nível de jogo, melhoramos o espectáculo e a modalidade torna-se mais atractiva. Desejo fortemente que seja, também, um Mundial atractivo do ponto de vista do espectáculo desportivo e que Portugal possa dar uma contribuição decisiva para essa qualidade”.
Esta competição marca a estreia de Jorge Braz enquanto seleccionador nacional em Campeonatos do Mundo, depois de já ter estado em edições anteriores enquanto adjunto de Orlando Duarte. Sobre a responsabilidade que carrega sobre os ombros, o Seleccionador desdramatiza: “mais do que pressão, sinto um prazer enorme por estar no Mundial, num palco e numa “festa” com esta. Estamos cá merecidamente e tivemos momentos de excelência para chegar até à Tailândia. Agora, sabemos que essa excelência terá de subir alguns degraus, de acordo com a exigência que a fase final de um Campeonato do Mundo exige. O importante é por em prática aquilo que trabalhámos e cada um preocupar-se com as suas tarefas: o Seleccionador em organizar e gerir a equipa, os jogadores em exibir a sua qualidade e a identidade da equipa”.
Sobre o estágio realizado em Rio Maior e os treinos que decorreram já em solo tailandês na última semana, Jorge Braz refere que, o principal objectivo foi “especificar uma série de princípios, que me parecem decisivos para uma competição desta exigência. Estamos a falar da fase final de um Campeonato do Mundo, onde estão as melhores selecções, pelo que há pequenos reajustamentos defensivos, ofensivos ou ao nível dos esquemas tácticos que precisam de ser feitos. Procurámos preparar-nos o mais especificamente possível para o tipo de adversidades e contrariedades que vamos encontrar na competição. Queremos que essas contrariedades não surjam ao longo do nosso processo de organização de jogo” – analisa.

fonte: 5x4